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Portas dá 7 razões para votar CDS e não PSD

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Líder democrata-cristão pretende que os eleitores possam escolher «entre muito mais do que PS ou PSD»

O CDS-PP, mais pelas vozes de históricos do partido do que pela do seu líder, tem assegurado que a sua disputa não é com os votos do PSD, mas com os votos do PS. No entanto, esta noite, Paulo Portas trocou-lhes as voltas e deu aos eleitores sete razões para votarem em si e não em Passos Coelho.

Falando directamente aos «eleitores indecisos entre CDS e PSD», Portas enumerou os motivos: «O CDS é mais independente em relação ao Estado e às suas empresas, mais favorável à concorrência na economia, mais prudente nas privatizações, mais humanista na saúde, mais comprometido com a questão social e com os mais pobres, mais exigente na segurança e mais corajoso na justiça».

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«São sete razões para escolher o CDS e não o PSD e eu vou repeti-las todos os dias, até ao último dia de campanha eleitoral, porque é agora que as coisas se decidem», acrescentou.

Para o líder democrata-cristão, que falava num jantar na Alfândega do Porto, o importante nas próximas eleições é «poder escolher entre muito mais do que PS e PSD».

Numa alteração de última hora na agenda, Paulo Portas irá reunir-se esta quarta-feira com Rui Rio, na Câmara Municipal do Porto.

No jantar, Portas insistiu nas perguntas diárias que tem feito «sobretudo ao PSD, porque o PS vai perder as eleições». Ontem, em Famalicão, tinha perguntado «o que tencionavam fazer com os gestores públicos», quanto a um possível «limite nos vencimentos», se «os prémios deveriam ter uma relação objectiva com os resultados», se não deveriam terminar as «indemnizações extravagantes para gestores incompetentes». E ficou sem resposta. «Porque uns tantos gestores são socialistas e os outros são laranjas».

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Hoje, a pergunta foi outra: «Como é que garantem aos portugueses que a privatização da REN, que é um monopólio natural, vai garantir a concorrência no sector da electricidade? O dono da REN não pode ser o dono da EDP, quem tem uma posição dominante na REN não pode tê-la na EDP».

Para Portas, mais uma vez, o problema é que «quem está na Autoridade da Concorrência ou é PS ou é PSD».

«CDS é o único que não entrega o poder a Sócrates»

O CDS passou a reivindicar o estatuto de «único» partido que não vai governar com José Sócrates. Segundo Ribeiro e Castro, PCP e BE darão «continuidade» a este Governo. E, quanto ao PSD, lembrou que nos últimos anos houve um «Bloco Central em regime de beliche».

«O único voto seguro contra Sócrates será o voto no CDS. É o único que não entrega o poder a Sócrates, dê por onde der», afirmou.

Para o cabeça-de-lista pelo círculo do Porto, o principal objectivo é «retirar a maioria de esquerda» do Parlamento. «O voto no PCP e no BE, em certo sentido, seria para a continuidade de Sócrates», justificou, acrescentando: «Estamos a crescer contra a esquerda».

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Referindo as «votações conjuntas» entre PS e PSD na Assembleia da República, Ribeiro e Castro recordou que, nos últimos anos, houve um «Bloco Central em regime de beliche».

«As pessoas estão cansadas da alternância do Dupond e Dupont. Quanto mais forte for o CDS, maior será a alternativa», defendeu.

Em relação às sondagens, o ex-líder do partido referiu que «não existe empate técnico nenhum», mas sim uma «antecâmara da mudança». «Sócrates já era! É para ele se ir embora, para ir para a rua», exclamou.

Ribeiro e Castro espera que das eleições saia uma «nova maioria», uma «coligação equilibrada», «bem temperada», e não «uma coisa desequilibrada, com risco de ser uma rotação entre os mesmos [PS e PSD]». O democrata-cristão pediu ainda que os sociais-democratas comecem a dar «sinais de

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