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PSD sozinho em defesa do projeto de referendo da coadoção

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CDS-PP abstém-se em relação a proposta

O PSD esteve esta quinta-feira sozinho em defesa do referendo sobre adoção e coadoção por casais do mesmo sexo, com o CDS a demarcar-se da iniciativa e a oposição em bloco a considerá-la «inconstitucional» e uma «fraude política».

Estas posições foram transmitidas no debate em plenário da Assembleia da República sobre a resolução da JSD que propõe um referendo com duas perguntas sobre adoção e coadoção por casais do mesmo sexo, diploma que será votado na sexta-feira.

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Constitucionalistas: projeto do PSD é «constitucional», mas levanta «dúvidas»

O líder da JSD, Hugo Soares, argumentou que é preciso que o debate sobre a adoção e coadoção por casais do mesmo sexo saia das quatro paredes do parlamento, enquanto o PCP, PS, Bloco de Esquerda e Os Verdes acusaram os autores da iniciativa de «falta de vergonha», de «brincar» com direitos de famílias e de crianças e de desrespeito pelos procedimentos de lealdade parlamentar.

Já o CDS-PP vai abster-se em relação à proposta de referendo sobre coadoção e adoção de crianças por homossexuais apresentada por um grupo de deputados do PSD, anunciou hoje o deputado centrista Filipe Lobo d'Ávila.

«O CDS não a inviabilizará», mas «o destino desta proposta de referendo dependerá exclusivamente da bancada do PSD», declarou Filipe Lobo d'Ávila, durante o debate em plenário da proposta de referendo.

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O deputado centrista justificou a posição do CDS-PP considerando que se trata de um tema que não é prioritário, que não há cabimento orçamental para esta iniciativa e que a proposta de referendo corre o risco de ser inconstitucional, por incluir uma pergunta sobre adoção, matéria sobre a qual não existem projetos na Assembleia da República.

A oposição está contra o referendo.

O Partido Socialista está contra referendo «inaceitável» da JSD

PCP é da opinião que PSD está a colocar «obstáculos» ao processo.

O Bloco de Esquerda acusa PSD de deslealdade e de empatar processo.

A convocação de um referendo sobre coadoção e adoção por casais do mesmo sexo tem que passar, mesmo que seja aprovada pelo Parlamento, pelo Tribunal Constitucional e pelo Presidente da República.

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