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Rangel: «PS não vai ter futuro»

Eurodeputado diz que «o país vivia na ilusão, no disfarce, na fantasia dos números»

O eurodeputado e ex-candidato à liderança do PSD, Paulo Rangel, realçou as dificuldades que o Governo tem tido durante estes nove meses, queixando-se da herança deixada pelo PS.

Paulo Rangel, numa intervenção interrompida várias vezes por aplausos dos congressistas, condenou o PS, dizendo que durante a sua governação «o país vivia na ilusão, no disfarce, na fantasia dos números, à beira do bloqueio e à beira do impasse».

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O eurodeputado subscreveu a ideia de Luís Filipe Menezes que há que lembrar esse passado e sublinhou, aliás, que «não é preciso olhar para o passado, basta olhar para o presente para encontrar as culpas do Partido Socialista». Rangel deu como exemplo os casos o TGV e da Parque Escolar. «Ainda agora estão a defender a Parque Escolar que é uma vergonha», disse.

Por isso, Rangel não tem dúvidas: «O PS vive no passado e desculpa-se com o presente. Por mais difícil que seja a nossa tarefa, o PS não vai ter futuro», disse.

Recordando as diretas, Paulo Rangel afirmou que foi a «melhor solução» que Passos Coelho tenha vencido as eleições em que o defrontou há dois anos e enalteceu o «sacrifício» do primeiro-ministro no Governo.

«Eu devo dizer que passados estes dois anos, depois de um período agitado na oposição, depois de vencer umas eleições, não tenho dúvidas em dizer, e julgo que estou numa posição em que mais ninguém está nesta sala para dizer, que essa foi a melhor solução - os resultados estão à vista - para o PSD e para Portugal», afirmou Paulo Rangel dirigindo-se a Passos Coelho.

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«O que nós estamos a fazer é um serviço patriótico que exige sem dúvida o sacrifício de todos os portugueses, mas que exige também um sacrifício enorme por parte do primeiro-ministro e por parte dos membros do Governo», afirmou.

«Não é fácil governar, não é fácil aplicar uma política de austeridade, não é fácil salvar o país e nós devemos isso ao PSD e à equipa que o lidera hoje em dia», reforçou.

Recuperando a expressão usada pelo líder do PSD e primeiro-ministro na abertura do Congresso, Rangel disse que está em marcha uma «revolução tranquila» e defendeu que apesar de alguma «divergência» que possa existir no seio dos sociais-democratas acerca do Governo da maioria, o Executivo está «no rumo certo».

«Não tenham dúvidas, o rumo que estamos a seguir é o rumo certo, é o rumo essencial para salvar Portugal. Portanto, por mais críticas e divergências que tenhamos, não podemos deixar de apoiar o Governo de Portugal num momento decisivo, num momento determinante, não apenas para os portugueses, mas para Portugal enquanto nação», defendeu.

«Nós temos que estar alerta, alertar os nossos companheiros que estão no Governo, mas temos, obviamente, também que defender o essencial do acerto da governação que o PSD teve a coragem de empreender», reforçou.

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