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Relvas diz que foi «avaliado por quatro docentes»

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Ministro ameaça processar o Expresso. Diretor do semanário responde que o jornal ganharia o processo com «um advogado oficioso»

Atualizada às 18:30

Miguel Relvas garante que «foi avaliado por quatro docentes da Universidade Lusófona», reagindo em comunicado, enviado à TVI, neste sábado, à notícia do semanário Expresso de que três dos quatro professores do seu curso «nunca o avaliaram».

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O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, através do seu gabinete, «repudia o teor» da notícia, que diz não ter «o menor fundamento».

«O Dr. Miguel Relvas foi avaliado por quatro docentes da Universidade Lusófona, nas suas respetivas disciplinas, conforme refere o comunicado daquele estabelecimento de ensino superior», lê-se no texto.

Este comunicado surge pouco depois do desmentido da Lusófona sobre os professores em questão, e cuja identidade foi revelada pela universidade, e após o ministro ter autorizado o acesso ao seu processo académico.

Miguel Relvas obteve a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais fazendo apenas quatro das 36 cadeiras do curso.

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O gabinete de Relvas termina dizendo que não está excluído «um procedimento judicial do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares contra os responsáveis editoriais do semanário, bem como à autora da notícia».

Ministro pode processar «à vontade»

O diretor do Expresso já afirmou entretanto que o ministro pode processar o jornal à vontade. Ricardo Costa sublinhou, em declarações à agência Lusa, que é «um processo que o Expresso ganha com um advogado oficioso».

Ricardo Costa disse também que «a mesma universidade que hoje resolve divulgar os nomes dos professores, até ontem dizia por escrito a toda a gente que o nome dos professores era uma questão do foro privado da universidade».

«Se alguém escondeu informação e não ajudou a esclarecer rigorosamente nada neste caso foi a universidade e o próprio ministro», afirmou. O diretor adiantou também que o processo é este sábado divulgado «graças à investigação do Expresso».

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