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Seguro diz que PS vai votar contra Orçamento Retificativo

«Este orçamento é mais do mesmo, mais austeridade, mas sobretudo reflete o resultado das políticas erradas deste Governo»

O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse que irá votar contra o orçamento retificativo, considerando que este é «mais do mesmo» e que reflete «o resultado das políticas erradas».

«Não será surpresa para ninguém que assim será», disse Seguro, quando questionado pelos jornalistas sobre a orientação do voto do PS.

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Seguro, que falava durante uma visita às festas populares do Senhor de Matosinhos, afirmou que «este orçamento é mais do mesmo, mais austeridade, mas sobretudo reflete o resultado das políticas erradas deste Governo e uma quebra brutal nas receitas fiscais».

«Isto demonstra que esta política de austeridade está a destruir a nossa economia e não está a equilibrar sequer as nossas contas públicas», afirmou, defendendo a via do crescimento económico e não a via do crescimento da austeridade.

O socialista disse ainda que o PS está a estudar o documento, mas que de uma «primeira análise» conclui que «o Governo não muda a sua trajetória e continua a insistir numa política de austeridade».

«O país necessita neste momento de ter condições para mudar de política (...) e de um novo governo que coloque o país numa rota de crescimento», afirmou.

Compreende greve geral

Seguro disse, ainda, compreender as razões que motivam a greve geral marcada para 27 de junho e a adesão dos trabalhadores portugueses que «estão a sofrer na pele» as consequências da austeridade.

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«Tenho um grande respeito pela independência do movimento sindical e portanto não me meto nas formas de luta que os sindicatos e as centrais sindicais entendem por bem realizar», começou por dizer o secretário-geral socialista, que durante a noite de hoje visitou as festas populares de Matosinhos, acompanhando o seu candidato à Câmara, António Parada.

Seguro comentava assim a greve geral que a CGTP marcou hoje para 27 de junho, contra as medidas de austeridade que têm sido impostas ao país, por eleições antecipadas e por novas políticas económicas e sociais.

«Agora, há uma coisa que eu quero dizer, eu compreendo muito as razões que motivam a luta dos trabalhadores portugueses porque eles estão a sofrer na pele muito, muito as consequências destas políticas negativas de austeridade, que nada resolvem e que conduzem o país a uma situação de empobrecimento», acrescentou.

Durante a visita, Seguro, acompanhado de uma comitiva em que se incluía o candidato à Câmara de Matosinhos e vários autarcas socialistas, cumprimentou as pessoas, comprou rifas e até se cruzou com Narciso Miranda (expulso do PS em 2010) que saudou.

No final, o líder socialista voltou a criticar o orçamento retificativo e a política de austeridade do Governo, que disse estar «completamente à deriva».

«O orçamento retificativo insere-se numa linha de austeridade que não resolve os problemas do país. Há uma coisa que é consensual em Portugal, e também na Europa, é que a política de austeridade não resolve os problemas [e] pelo contrário soma problemas aos problemas que já existem», salientou.

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