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«Sócrates foge ao país», acusa Louçã

Líder do BE afirmou que José Sócrates conduziu o PS «à maior viragem à direita» da sua história

O líder do BE, Francisco Louçã, afirmou que José Sócrates conduziu o PS «à maior viragem à direita» da sua história, acusando-o de estar «a fugir ao país» ao não explicar as medidas do plano acordado com a «troika».

Durante o seu discurso na abertura da VII Convenção do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, que deixou duras críticas ao primeiro-ministro em gestão, garantiu que esta reunião magna e a vida de todo o partido «assume o compromisso de responder à bancarrota».

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«Sabemos que o programa que o Partido Socialista apresentou na semana passada colapsou, já não vale e que o PSD, que apresenta amanhã o seu programa e o CDS algum dia, nos vão trazer todos juntos o mesmo programa», condenou.

Segundo o líder do BE, «durante esta semana formou-se uma 'troika' que afirma que a irresponsabilidade da bancarrota é a forma de governar o país».

«Hoje, sábado, é o quarto dia em que desde a divulgação do programa da bancarrota, o primeiro-ministro desapareceu do debate das soluções», condenou.

Louçã afirmou assim que «o primeiro-ministro desapareceu, aparecendo», dizendo que sabe que «ele anda por aí», enumerando algumas das que foram as aparições públicas de José Sócrates nos últimos dias.

«Ele anda por aí, mas explicar não explica», sintetizou, acrescentando que «o primeiro-ministro, José Sócrates, está a fugir ao país».

Segundo o líder bloquista, o primeiro-ministro «comenta tudo, mas explicar as soluções para o país que vão ser impostas para três anos de vigência não explica, foge ao país».

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Louçã criticou ainda a forma como Sócrates «apresentou o programa sem o apresentar», condenando o facto de o primeiro-ministro ter aparecido «aos portugueses como se fosse um apresentador do Euromilhões».

«Agora vêm charters de dinheiro, mas uma única medida não explica», disse, em tom irónico, condenado o facto de não haver uma «única medida pela qual [o primeiro-ministro] assuma responsabilidades».

«Vive escondido atrás dos arbustos, e isso, Eng. Sócrates, é muito irresponsável», enfatizou.

O bloquista recordou que José Sócrates tinha dito que não governaria com o FMI e que entre ele e o FMI estavam 10 milhões de portugueses. «Num mês abandonou os 10 milhões de portugueses. (¿) José Sócrates conduziu à maior viragem à direita que o Partido Socialista já mais ensaiou na sua história», criticou.

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