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«Tudo faremos para apresentar propostas»

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Líder do PS considerou inaceitável que sacrifícios estejam concentrados nos trabalhadores do sector público e pensionistas

O secretário-geral do PS afirmou esta terça-feira que seria totalmente incompreensível se o Governo se demonstrasse irredutível na apreciação do Orçamento na especialidade e considerou inaceitável que os sacrifícios estejam concentrados nos trabalhadores do sector público e pensionistas, noticia a Lusa.

António José Seguro falava aos jornalistas depois de ter discursado num almoço do American Club, no qual o período de perguntas por parte dos participantes foi vedado à presença da comunicação social.

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Confrontado com as declarações proferidas pelo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, segundo as quais a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2012 não dispõe de qualquer folga financeira, o líder socialista advertiu que se recusará a travar esse debate «na praça pública», mas insistiu que, de acordo com as estimativas do PS, há pelo menos uma folga de 900 milhões de euros.

«É importante que o PS e o Governo se concentrem no essencial - e da parte do PS tudo faremos para apresentar propostas alternativas (algumas já do conhecimento do Governo) para que os pensionistas e trabalhadores da função pública possam ter a devolução de um salário ou de uma pensão. É esse o nosso propósito e tudo o resto servirá apenas para alimentar um debate na praça pública que eu não quero», respondeu.

Depois, o secretário-geral do PS deixou uma advertência ao executivo PSD/CDS: «Ninguém compreenderia que o Governo tivesse uma posição irredutível, uma posição de não diálogo».

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«Da parte do PS faremos todos os esforços para devolver um subsídio, um salário e uma reforma aos funcionários públicos e aos pensionistas», salientou.

Neste contexto, o secretário-geral do PS alertou para a importância do que estará em debate na fase de apreciação do Orçamento em sede de especialidade.

«O que está em causa é muito sério, tem a ver com a vida das pessoas, dos pensionistas e dos funcionários públicos. Espero que o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] possa interpretar o sentido nacional, tal como eu o fiz [com a abstenção do PS no Orçamento] e que possa haver uma correspondência no Parlamento de modo a que o Orçamento seja menos violento e menos injusto», declarou.

Na perspectiva do líder do PS, o país precisa de ter «sacrifícios distribuídos de forma mais justa, equilibrada e não podemos concentrar na função pública e nos pensionistas a maior carga dos sacrifícios para o próximo ano».

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