Já fez LIKE no TVI Notícias?

«Urgências não seriam postas em causa»

Relacionados

Mesmo que greve dos médicos não tivesse sido desconvocada, garantiu ministro da Saúde

O ministro da Saúde garantiu esta quarta-feira que se existisse uma greve de médicos, como a que foi desconvocada na segunda-feira, «as urgências não seriam postas em causa».

Paulo Macedo, que falava aos jornalistas à margem de uma cerimónia de entrega de 200 desfibrilhadores aos bombeiros, recusou adiantar a razão que terá levado os sindicatos a desmarcarem a greve às horas extraordinárias, que estava agendada para a próxima segunda-feira, escreve a Lusa.

PUB

O ministro salientou o fato de os dois sindicatos reconhecerem que «nunca esteve em causa, ao contrário do que alguém pode ter interpretado, que os serviços mínimos não seriam cumpridos».

«Mesmo que houvesse uma greve, as urgências não seriam postas em causa. O Governo não admitiria que isso acontecesse», disse peremptório o ministro.

Utilização conjunta de helicópteros

Mas o ministro da Saúde também defendeu, esta quarta-feira, a utilização conjunta de helicópteros pelos ministérios da Saúde, da Defesa e da Administração Interna.

«Isso é que é benéfico para o país. Não é cada um ter os seus helicópteros», disse o ministro aos jornalistas.

Questionado sobre o alegado fim do serviço nocturno de três dos cinco helicópteros do INEM, Paulo Macedo disse que a questão foi apenas objecto de uma proposta que «vai ser analisada».

Conforme a Lusa noticiou na segunda-feira, os helicópteros ligeiros ¿ estacionados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé - não estão a realizar os serviços que deviam estar a realizar, nomeadamente à noite e por dificuldades várias como a visibilidade ou as condições atmosféricas que limitam a sua actuação.

O presidente do INEM, Miguel Soares de Oliveira, revelou que, até ao final do ano, deverá haver uma decisão sobre a manutenção, ou não, dos cinco helicópteros com os horários de funcionamento actuais: 24 horas por dia.

PUB

Relacionados

Últimas