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Valentim Loureiro recorre da perda de mandato

Acórdão relativo ao processo Apito Dourado

O presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, vai recorrer da decisão de perda do mandato decretada pelo tribunal local e relativa ao acórdão do processo Apito Dourado, assegurou esta quarta-feira à Lusa um dos advogados do autarca.

«O major vai recorrer», afirmou Tiago Rodrigues Basto, um dos mandatários de Valentim Loureiro.

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A perda de mandato, decidida em primeira instância no dia 18 de julho de 2008, reporta-se à adjudicação ilegal da feitura de um boletim informativo e foi confirmada pelo Tribunal Constitucional em 28 de junho deste ano.

Os advogados ainda não foram «notificados formalmente» da decisão de perda do mandato atual, mas, admitindo hoje conhecer o conteúdo, referem que a mesma é «objeto de recurso» por ser «completamente errada e inaceitável».

O recurso ao Tribunal da Relação deverá ser apresentado num prazo de 20 dias e só após o veredicto transitar em julgado deverá o autarca de Gondomar, que continua a trabalhar na câmara, tomar uma decisão.

Em entrevista à Lusa no início do mês de outubro, o presidente da câmara recusou uma eventual declaração de perda do atual mandato autárquico, insistindo que o acórdão do processo Apito Dourado só permite aplicar a sanção ao mandato 2005-2009.

«Os juízes não disseram que eu perderia o mandato em curso aquando do trânsito em julgado da sentença. Escreveram: "o mandato que neste momento exerce" [em 2008]. Se não estiveram atentos, se foi por engano ou erro, eu, quando cometo um erro, assumo as responsabilidades», sublinhou então Valentim Loureiro.

O Apito Dourado é um processo judicial sobre eventual corrupção na arbitragem e no futebol profissional e outros crimes associados. Valentim Loureiro foi associado a 17 processos conexos com o Apito Dourado, quase todos já arquivados.

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