Vital Moreira considera que «há indícios fortes de ter havido uma infracção» em relação às alegadas pressões do procurador Lopes da Mota no âmbito do caso Freeport.
O cabeça-de-lista do PS às europeias admitiu mesmo que se afastaria do cargo de presidente do Eurojust se estivesse no lugar de Lopes da Mota.
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«Se estivesse naquele lugar, mas não quero julgar ninguém, eu, porventura, pediria suspensão de funções enquanto o processo disciplinar decorresse», disse aos jornalistas em Évora, à margem de um debate sobre as eleições europeias.
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A suspensão de funções «tornava claro que uma coisa é o exercício de funções, outra coisa é o processo disciplinar», acrescentou.
Sublinhando que «num Estado de direito ninguém pode ser condenado antes de ser condenado», Vital Moreira disse, no entanto, que neste momento «há indícios fortes de ter havido uma infracção, há uma acusação, mas há um processo disciplina a decorrer».
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