A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-Centro) alertou, esta sexta-feira, para uma concentração excessiva de ozono que afectou várias freguesias do concelho de Coimbra.
Em comunicado, a CCDR-Centro informou que a concentração média horária de ozono registada entre as 14:00 e as 15:00 na Estação de Coimbra/Instituto Geofísico, foi de 209 microgramas por metro cúbico de ar (mg/m3), ultrapassando o valor limiar de informação da população, que é de 180 mg/m3. Entretanto entre as 15:00 e as 16:00, a concentração média horária desceu para os 188 microgramas de ozono por metro cúbico de ar, não deixando de inspirar cuidados.
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«Dadas as características da estação em causa, a situação de excedência está a afectar a Aglomeração de Coimbra, nomeadamente as freguesias da Almedina, Santa Cruz, São Bartolomeu, Sé Nova, Eiras, Santa Clara, Santo António dos Olivais e São Martinho do Bispo», avançou o comunicado, citado pela Lusa.
Estes valores de concentração colocam em risco sobretudo determinados grupos de população mais sensíveis, como é o caso das crianças, idosos, asmáticos, alérgicos e pessoas com outras doenças respiratórias ou cardíacas.
É necessário ter alguns cuidados, segundo o CCDR-Centro, recomendando-se que os residentes nos locais afectados reduzam ao mínimo a actividade física intensa no exterior e que devam ser evitados outros factores de risco como fumar ou utilizar/contactar com produtos irritantes, contendo solventes (gasolina, tintas ou vernizes), aconselhando-se o recurso a cuidados médicos em caso de eventuais sintomas.
«A exposição a este poluente afecta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça ou no peito, falta de ar e irritações oculares», explicou a CCDR-Centro em comunicado, assinado pelo vice-presidente Henrique Moura Maia.
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