Estilos de vida e padrões de comportamentais são factores apontados como influenciáveis para os elevados níveis de poluição. É o que aponta o estudo efectuado pelo Instituto Internacional do Ambiente e Desenvolvimento Londrino realizado em mais de 100 cidades de 33 países.
Ao que aponta a investigação, são as cidades os locais mais acusados de contribuir para a poluição atmosférica, mas pelo que se pode verificar no estudo publicado na quarta-feira, pelo jornal «USA Today», algumas cidades ricas do Brasil têm menores emissões por pessoas do que cidades pobres da Ásia e da África, assim como as emissões da África do Sul são mais elevadas do que as de Londres.
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Daniel Hoomweg, especialista urbano do Banco Mundial, diz que «em muitas cidades as emissões de gases são muito baixas, mesmo em países industrializados» o que justifica com o facto de os moradores pobres de cidades ricas usarem pouca energia e consumirem menos produtos. O investigador defende que as emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa em países como Xangai são grandes pela elevada industrialização, mas as emissões de gases de efeito de estufa nos países ocidentais que consomem esses produtos são maiores. O especialista defende que em cidades ricas o consumo é grande, mas as emissões são baixas.
Nepal, Bangladesh e Índia, são cidades que emitem, por ano, menos de meia tonelada de dióxido de carbono por pessoa. As cidades que mais expelem poluentes para a atmosfera, por ano são Roterdão, Sydney, Washington, Mineápolis e Calgary contribuindo com uma média de 17 toneladas de gases por pessoa.
Dos 33 países analisados os que se apresentam com maiores toneladas de emissões por pessoa são a Austrália (25,75), Estados Unidos (23,59), e Canadá (22,65).
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