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Silêncio da PJ sobre a morte de Aurélio Palha

Porto: assassinato de dono de discoteca aconteceu há uma semana

A Directoria do Porto da Polícia Judiciária (PJ) escusou-se hoje a adiantar que progressos fez na investigação sobre o assassinato do dono da discoteca «Chic», Aurélio Palha, ocorrido há mais de uma semana no Porto, noticia a Lusa.

«As necessidades de investigação impedem o fornecimento de quaisquer informações», argumenta a Directoria da PJ/Porto, em resposta a pedidos de esclarecimentos formais sobre o desenvolvimento da investigação.

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Logo após o homicídio, o responsável da PJ/Porto, Vítor Guimarães, disse que «ainda não é líquido» que o crime esteja relacionado com as guerras no mundo da noite, mas não afastou essa possibilidade.

Outra fonte oficial da PJ/Porto admitia, pouco depois, estar ainda por determinar se os tiros que atingiram Aurélio Palha eram dirigidos ao empresário, ao segurança que o acompanhava, e escapou ileso, ou até aos dois.

A eventual correlação entre este assassinato e outros crimes na noite do Porto, nomeadamente a morte, a 13 de Julho, de Nuno Gaiato, segurança da discoteca River Caffé, é uma das linhas da investigação.

Aurélio Palha encontrava-se com um amigo e segurança junto à porta da «Chic», na madrugada da penúltima segunda-feira, quando a discoteca já se encontrava encerrada.

O empresário foi atingido no corpo e na cabeça com alguns dos, pelo menos, oito disparos feitos do interior de uma viatura Mercedes de vidros escuros, que depois se pôs em fuga.

Os incidentes mais graves na noite portuense começaram no início deste ano, mas acentuaram-se nos últimos dois meses, com a morte de quatro pessoas, além de vários feridos.

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