Segundo a agência «Lusa», e citando as gravações das comunicações entre o avião e a torre de controlo, porta-vozes do departamento de Transporte Aéreo da Tailândia afirmam que o piloto decidiu efectuar a aterragem apesar de ter sido prevenido de que o vento forte que se fazia sentir no aeroporto poderia provocar desestabilização na aeronave durante a manobra.
De acordo com a mesma fonte, a última palavra proferida pelo piloto na comunicação com a torre foi «aterrando».
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O piloto, de nacionalidade indonésia, que comandava o McDonnell Douglas MD-82 da companhia de baixo custo One 2 Go foi uma das 89 vítimas do desastre durante a aterragem, quando a aeronave foi atirada pelo vento contra árvores e muros, partindo-se em duas partes depois de várias explosões.
Contudo, os resultados definitivos do inquérito ao acidente só serão conhecidos depois da análise da caixa negra (que é cor de laranja) do aparelho, que está a ser descodificada por peritos nos Estados Unidos, processo que deverá estar concluído dentro de uma semana.
No avião viajavam 130 passageiros que efectuavam a ligação entre Banguecoque a ilha paradisíaca de Phuket, no sudoeste da Tailândia.
Entre as 89 vítimas mortais figuram 57 estrangeiros, 21 dos quais já foram identificados, não havendo registo da presença de portugueses a bordo do avião.
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