A circulação deve ser completamente livre no máximo a partir do final de Abril. Os receios dos Estados-membros, de que esta mão-de-obra, por ser mais barata, causasse um aumento do desemprego entre os seus cidadãos não tem, segundo a Comissão, razão de ser. Até agora, foi relativamente reduzida a chegada destes trabalhadores de Leste e até teve efeitos positivos, tendo ajudado os membros mais antigos da União a «ultrapassar carências» existentes nos seus mercados de trabalho. Além disso, esta nova mão-de-obra ajudou a melhorar o desempenho económico desses países.
Um relatório da Comissão hoje apresentado revela que os países que não aplicaram restrições à entrada destes trabalhadores (Reino Unido, Irlanda e Suécia), registaram taxas de crescimento económico elevadas e uma queda do desemprego.
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Mesmo nos restantes 12 países, que levantaram restrições, recorrendo aos mecanismos de transição, como foi o caso de Portugal, os trabalhadores que entraram legalmente, conseguiram integrar-se nos respectivos mercados de trabalho sem grandes problemas.
Nestes países, o estudo de Bruxelas detectou efeitos colaterais, como o aumento do trabalho ilegal.
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