Foi esta quinta-feira aprovado em Conselho de Ministros a criação do Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas (FIEAE).
Este fundo tem como função a compra de imóveis a empresas que enfrentem problemas de liquidez, mas que sejam economicamente viáveis.
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A medida visa contribuir para a resolução das dificuldades destas mesmas empresas, que poderão continuar a utilizar os imóveis alienados ao fundo, mas mediante o pagamento de uma renda.
De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, «trata-se de um mecanismo específico de melhoria das condições de financiamento das empresas, em especial das PME, permitindo a estas empresas que mobilizem os seus principais activos, nomeadamente imobiliários, para acesso a disponibilidades financeiras imediatas, assegurando simultaneamente que tal operação não constitua um entrave ao normal desenvolvimento das respectivas uma vez que se mantém o acesso a esses activos».
O fundo fica com o imóvel durante um ano. Mas o prazo pode ser alargado «em função da disponibilidade de fundos que permitam a continuidade da intervenção do Fundo junto de empresas em situação de carência de liquidez».
«Esta medida permitirá criar condições de saneamento e estabilização financeira de empresas economicamente viáveis, contribuindo para estimular a economia e criar e manter o emprego», conclui o comunicado.
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