A Brisa vai concorrer ao projecto português de alta velocidade (TGV) num consórcio com a Soares da Costa.
Durante a apresentação do «Relatório de Sustentabilidade 2007» da empresa, essa mesma ideia foi confirmada no contexto da Brisa como player que opera «várias concessões em várias geografias», sendo que o referido consórcio ainda não está finalizado.
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«A Brisa irá continuar a ser um parceiro para o desenvolvimento de Portugal, um parceiro do Estado e das empresas do sector, nos grandes desafios fixados para o País, como a execução do Plano Rodoviário Nacional, o desenvolvimento do Novo Aeroporto de Lisboa ou a concretização do projecto do Comboio de Alta Velocidade», referiu o presidente do Conselho de Administração da concessionária, Vasco de Mello, no âmbito do documento.
Recorde-se que o TGV deverá assentar em cinco parcerias público-privadas para concepção, construção, financiamento e manutenção. A estas acresce uma para telecomunicações e sinalização.
Brisa aplaude concessão da brasileira Rodoanel
Na referida apresentação desta quinta-feira, e no quadro da presença internacional da Brisa, foi ainda feita uma menção ao negócio ganho pelo consórcio Integração Oeste, liderado pela brasileira CCR, cujo capital é detido em 17,9 por cento pela Brisa.
O braço operacional da empresa portuguesa na América Latina ganhou, esta quarta-feira, a concessão de 32 quilómetros do troço Oeste da Rodoanel, auto-estrada de São Paulo que é frequentada por 145 mil veículos diários.
Recorde-se que o governo paulista exigiu o pagamento de perto de 765 milhões de euros pela concessão que terá um prazo de 30 anos.
As acções da Brisa fecharam a perder 1,69% para os 9,26 euros e as da Soares da Costa cairam 0,68% para os 1,46 euros.
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