Depois do término do anterior mandato de três anos do CEO e da sua equipa de gestão a 31 de Dezembro de 2004, uma das últimas medidas tomadas pelo ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mexia, - já com o Governo em gestão - foi a assinatura de outro contrato «provisório» por seis meses, apenas para garantir a manutenção de Fernando Pinto à frente da companhia, depois das eleições legislativas. Um «passar de bola» para o seu sucessor, que já se anteveria favorável aos gestores, ou não tivessem sido os homens de Guterres quem escolheu a equipa de brasileiros para reabilitar a companhia aérea, que na altura se encontrava em falência técnica.
Foi em Outubro de 2000 que Fernando Pinto e a sua equipa chegaram a Lisboa para preparar um plano de reestruturação da companhia aérea, para um período de quatro anos, que Bruxelas aguardava.
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Agora, e depois da confirmação do ministro da tutela, Mário Lino, de que o novo Governo PS mantinha a confiança na actual gestão da TAP, Fernando Pinto garante, quando confrontado pela Agência Financeira, que «já está a ser trabalhado um outro contrato», e que acredita que a situação será resolvida «rapidamente».
Sem mais detalhes sobre o novo contrato, Fernando Pinto, que é também presidente da Assiciação Europeia das Companhias Aéreas (AEA) assegura apenas que é seu desejo manter-se à frente da TAP «por mais um mandato» de três anos.
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