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Autoeuropa vai parar mais dias neste início de ano

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Alguns dos trabalhadores que foram para formação podem regressar

A Autoeuropa vai parar a produção vários dias no início deste ano, mas os responsáveis da fábrica de automóveis deixaram uma mensagem optimista nas perspectivas para 2009 que hoje anteciparam, afastando cenários de despedimento, refere a Lusa.

O director-geral da subsidiária portuguesa da Volkswagen, Andreas Hinrichs, analisou numa conferência de imprensa as várias medidas que a fábrica já tomou para reagir à crise e garantiu que a Autoeuropa tem as ferramentas necessárias para ultrapassar a situação.

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Autoeuropa falha metas de produção

A dispensa de 254 trabalhadores subcontratados através de agências de trabalho temporárias foi um primeiro passo, mas o responsável da Autoeuropa admitiu que alguns podem regressar à empresa, depois de completarem um programa de formação de um ano.

«É preciso aumentar a qualificação dos trabalhadores. Não podemos garantir (trabalho) a todos, mas se tiverem um bom desempenho, nós próprios contratamos», assegurou.

A redução da produção é outra das medidas anti-crise. A Autoeuropa vai suspender totalmente a laboração na última semana de Fevereiro e vai usar 16 dias de não produção para o descapotável Eos e para o Scirocco, mais 17 dias para os outros modelos (os monovolumes Sharan e Alhambra) para superar a quebra das vendas.

Nova paragem em Abril

Em Abril haverá nova paragem total, mas apenas nas linhas de montagem dos monovolumes, «uma paragem técnica» que se deve à integração do conceito de linha única.

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«A Autoeuropa fica. Vamos produzir carros até ao ano que vem», vincou.

O número de trabalhadores na Autoeuropa tem aumentado desde 2005, atingindo no ano passado os 3.028.

O director de recursos humanos, Julius von Ingelheim, adiantou que a política de flexibilidade da empresa garante o pagamento de 208 dias de trabalho, no mínimo, e sublinhou a necessidade de equilibrar os picos de produção com as alturas em que as encomendas diminuem.

«Uma das ideias é trabalhar seis dias na Primavera, numa altura em que as encomendas aumentam, e cinco no Outono, por exemplo», sugeriu.

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