O presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, admitiu estar a estar várias alternativas para a posição que detém no BPI, que é superior a 9 por cento, e que penalizou as contas do maior privado português em mais de 200 milhões de euros.
A eventual alienação das acções é uma das soluções em cima de mesa. «Se surgir uma oportunidade razoável alienaremos essas acções», referiu o responsável, durante a apresentação de resultados do terceiro trimestre.
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Santos Ferreira alertou que «não há nada em concreto», mas salienta que é mais fácil vender acções do BCP do que do BPI e isso é visível, de acordo com o mesmo, pelo volume de transacções diárias de cada uma das instituições financeiras.
O líder do BCP admitiu que já tentou alienar esta posição em pequenas partes mas resultou numa quebra das cotações, o que no entender do mesmo, «não parece saudável».
Recorde-se que, os resultados do banco caíram 65% para os 142 milhões de euros.
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