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Maioria das empresas chumba conjuntura económica

Cerca de 65 por cento das empresas nacionais avalia a actual conjuntura económica como «má ou muito má».

As conclusões são de um estudo da Associação Industrial Portuguesa (AIP).

Já 31% das 1.213 empresas inquiridas descreve-a como «normal», o que representa uma subida de 9 pontos percentuais face ao estudo de 2006.

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Por outro lado, cerca de 31% defende que a actual conjuntura evolui para «pior ou muito pior» e 25% prevê uma evolução positiva.

80% dos exportadores prevêem subidas

Ainda de acordo com o mesmo estudo, que decorreu entre a última semana de Maio e todo o mês de Junho, cerca de 80% das empresas exportadoras prevêem um crescimento das suas exportações em 2007 (face a 75% em 2006).

«As exportações são actualmente a grande componente dinâmica da economia, face a uma procura interna sem grande capacidade de aceleração até pelos constrangimentos macroeconómicos e financeiros conhecidos», sublinhou o presidente da AIP, Jorge Rocha de Matos, na conferência de imprensa desta quinta-feira.

«Reafirmamos a prioridade de trazer para o terreno da exportação uma fatia significativa das PME (Pequenas e Médias Empresas) que já têm massa crítica», acrescentou.

Para o presidente da AIP, as empresas exportadoras «estão de uma forma geral em situação muito mais favorável nos vários indicadores» do que as que operam apenas no mercado doméstico. Assim, o estudo indica que, entre as empresas que aumentam o seu volume de negócios, 65% são exportadoras.

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«O incremento significativo das exportações é uma componente decisiva para o relançamento do crescimento e o reforço do nosso modelo competitivo, alicerçando-o em bases mais sólidas e com maior conhecimento intensivo», sublinhou Jorge Rocha de Matos.

Fisco e emprego

Quanto à situação perante o Fisco, 91% das empresas inquiridas referiu ser «normal», enquanto a situação de «dívida regularizada» e de «dívida» foi referida por apenas 6% e 3%, respectivamente.

Já relativamente à previsão sobre a evolução do volume de emprego, a maioria das empresas (56%) aponta para a sua manutenção, 23% considera aumentar os quadros, enquanto 21% pensa diminui-los.

«Há um desajustamento entre procura e oferta de recursos humanos. Muitas empresas têm os seus quadros preenchidos, mas que não estão aptos a mudanças. Há também um conjunto de pessoas preparadas, mas que não consegue entrar nessa vaga», referiu o presidente da AIP.

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