Os representantes das agências de viagens nacionais e da hotelaria algarvia defenderam que a cobertura mediática pode ter um efeito negativo imediato, mas concordam que o turismo nacional não sofrerá alterações junto de um dos mercados emissores mais importantes para o Algarve, o Reino Unido.
Aliás, o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AEHTA), Elidérico Viegas, avançou não ter conhecimento, até ao momento, de qualquer cancelamento de reservas para unidades algarvias.
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O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), João Passos, disse acreditar que «nem a imagem (do Algarve e de Portugal) nem o negócio» destas empresas serão afectados pelo desaparecimento da criança britânica.
«É uma situação pontual, desagradável e inconveniente, mas que não vai alterar a imagem de segurança tradicional de Portugal», referiu, acrescentando, por outro lado, que «as autoridades portuguesas têm exercido as suas funções de uma forma exemplar, como já foi reconhecido mesmo pelos media do Reino Unido e pelos país da criança».
A APAVT representa cerca de uma centena de agências de viagens de «incoming», ou seja, que trabalham com turistas estrangeiros que visitam Portugal.
O presidente da AHETA fez questão de frisar que «a cobertura mediática a que temos assistido, sobretudo para o Reino Unido, não é um factor positivo, mas não coloca em causa a imagem de destino seguro que caracteriza Portugal face a outros países directamente concorrentes».
«Num primeiro momento, a consequência pode ser negativa, mas será rapidamente ultrapassada e não é suficiente para pôr em causa a imagem existente», acrescentou.
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