O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal disse, esta terça-feira, à «TSF» acreditar que ainda há possibilidades de salvar a Qimonda e revelou que existem contactos com investidores nesse sentido. Mas não é só a AICEP que está optimista quanto ao futuro da Qimonda.
A uma semana da assembleia de credores, o presidente da AICEP disse que ainda é possível salvar a Qimonda, acrescentando que, por isso, o Estado não aceitará a falência da empresa.
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«Vamos votar contra a liquidação da Qimonda se ela for proposta», sendo que «penso que há um largo consenso» para que a empresa não seja liquidada na próxima assembleia, já que há possibilidades de atracção de investimento, «quer em centros tecnológicos, quer em actividades produtivas».
Representante dos trabalhadores optimista
Apesar de admitir que a atracção de investimento para aquela empresa não é fácil, Basílio Horta confirmou que a AICEP está em contacto com a empresa japonesa que comprou a propriedade intelectual de fabricação de semicondutores à Qimonda alemã.
O presidente da AICEP considera que a empresa em causa poderá «estar interessada em aproveitar o equipamento e a qualidade da mão-de-obra da Qimonda para fazer em Portugal uma parte desses semicondutores».
Também o representante dos funcionários da Qimonda na comissão de credores está optimista. Pedro Vasconcelos disse à «TSF» que há cada vez mais a certeza de que a empresa pode ser viável.
Sem avançar pormenores, Pedro Vasconcelos contou que saiu satisfeito da reunião da comissão de credores de segunda-feira, durante a qual foi possível «materializar o plano que foi apresentado em Junho», altura em que ainda era muito vago.
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