A TAP confirma a suspensão de cerca de meia dúzia de voos entre o Funchal e várias cidades europeias, mas admite regressar com estas ligações assim que os constrangimentos actuais do aeroporto de Lisboa estejam ultrapassados.
O vice-presidente da TAP, Luiz Gama Mór, explicou esta segunda-feira aos jornalistas, à margem da assinatura do protocolo com a Associação de Turismo de Lisboa, que os actuais voos directos que existem, que na realidade são voos de escala, vão ser suspensos em Abril, já que «restrições operacionais» no aeroporto de Lisboa, fazem com que muitas vezes a companhia prometa uma ligação que depois não funciona convenientemente.
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No entanto, garante, Luiz Gama Mor, «queremos voltar» a operar estas ligações directas «assim que as condições o permitirem». Ou seja, eventualmente, depois de concluídas algumas das obras de expansão que acontecem no aeroporto da Portela.
Ligação a Madrid avança e bilhetes encarecem com mais uma taxa
Ainda assim, o vice-presidente explicou que a confirmar que a TAP não pretende «abandonar» as ligações directas com o Funchal, está o lançamento já em Abril de um voo Funchal/Madrid, que apenas implicará a mudança de avião. Este, vai ser uma experiência que a ter sucesso manter-se-á, adiantou ainda.
Refira-se ainda que com a suspensão dos voos directos (cerca de meia dúzia), a TAP vê-se obrigada a cobrar uma segunda taxa aeroportuária, já que «quando existe uma segunda conexão, o aeroporto cobra uma segunda taxa». Quer isto dizer que, é possível que as tarifas de avião aumentem «ligeiramente», pois é a TAP que cobra no bilhete de avião mais esta taxa de aeroporto.
Recorde-se que, na semana passada, o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, acusou a TAP de «prestar um mau serviço ao país», acrescentando sobre esta matéria que «estamos aqui com um escândalo de preços, comparando a distância entre Lisboa e o Funchal com outras iguais distâncias na Europa. Os preços são altamente penalizadores quer para os que residem na Madeira, quer para os cidadãos do continente que se deslocam à Madeira», disse citado «Lusa».
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