A Associação Nacional de Transportadores Portugueses (ANTP) descarta para os próximos tempos um novo cenário de paralisação.
Em declarações à Agência Financeira, o presidente da mesa da Assembleia-Geral, António Lóios, referiu que «existiu da parte do Estado a vontade para minorar o impacto da crise».
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No entanto, o responsável sublinhou que o sector está a ser muito penalizado pela turbulência financeira ao nível da frota e já se ressente dos despedimentos e retrocessos anunciados nas últimas semanas ao nível da produção nacional: «Neste momento estamos com a frota paralisada a 40 por cento no país inteiro.»
A ANTP aguarda agora pela próxima semana para confirmar se o ministério das Obras Públicas e Comunicações avança, como referiu no encontro com a associação, «dois ou três aspectos de índole social e fiscal que estão a ser ultimados».
Transportes: Governo diz que já deu tudo
Recorde-se que a associação de transportadores esteve esta sexta-feira reunido com a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, para analisar as dificuldades do sector. O encontro serviu para a ANTP perceber que tudo o que foi proposto ao Governo na sequência da paralisação de Junho de 2008 está acordado e regulamentado.
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«Na generalidade, as coisas ficaram praticamente resolvidas», acrescentou António Lóios à AF.
A associação diz que a postura se vai manter entanto houver «diálogo profícuo» com o Executivo, mas continua a queixar-se de fortes condicionalismos na actividade, devido aos impactos da crise financeira.
«Não queremos despedir trabalhadores, nem pôr em riscos postos de trabalho», disse ainda António Lóios.
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