Os centros comerciais são «as estrelas» da atracção dos portugueses que procuram os saldos de Inverno, com o comércio tradicional menos inovador a ressentir-se da crise, mas sem perder a esperança de salvar o ano de 2008.
«O sector dos centros comerciais tem resistido bem à crise, embora não deixe de ser atingido e a época alargada de saldos (que ocorre pela primeira vez) tem trazido uma afluência muito grande de pessoas», disse à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), Sampaio de Matos.
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A APCC «está muito expectante este ano» sobre os resultados para o negócio dos saldos de Inverno, uma vez que «é mais visível» o número de consumidores a escolher os centros comerciais.
«As pessoas esperaram por isto. Não é um impulso de momento. A maior disponibilidade para fazerem um périplo de compras nos centros comerciais devido ao alargamento do período dos saldos permite às pessoas procurar os melhores produtos, preços e qualidade», acrescentou.
«Há indicadores que apontam para que a média da facturação do sector andará muito próximo de um crescimento nulo», sublinhou.
Para 2009, o responsável espera que o sector ultrapasse a crise, «que é real», através de uma gestão criteriosa e cuidada.
«O sector dos centros comerciais procura constantemente a novidade, trocando velhos modelos de oferta por novos conceitos», disse o gestor, adiantando que se pretende ultrapassar o próximo ano «sem danos significativos».
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