A operação de aquisição da Sol-S e da Solsuni já está concluída?
Sim, estamos neste momento a registar o aumento do capital para podermos fazer a emissão das emissões.
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Qual é a mais-valia desta operação?
Por um lado, permite-nos ganhar dimensão em áreas onde já estávamos e completar outras onde tínhamos menos competências. Por outro, conseguimos aumentar o volume de negócios e o leque de clientes. Esta operação tem ainda a vantagem de ser muito fácil fazer em termos de integração. O Sol-S era uma empresa concorrente, que actuava em áreas semelhantes. Como há uma grande rapidez ao nível da integração não se perdem ganhos de eficiência. Trata-se de uma operação que aumenta o volume e a rentabilidade.
Entre 4 a 5 por cento.
Mas poderão vender essa participação?
Em principio não, porque há um acordo.
Tem vindo a afirmar que está atento a novas oportunidades¿
Acabámos de comprar a Bytecode. O contrato de promessa de compra e venda já foi assinado.
Pode-se esperar mais aquisições até ao final do ano?
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Continuamos a analisar mas de uma forma menos pró-activa. É possível que haja mais aquisições este ano mas neste momento não há nenhuma decisão. Houve uma fase em que procurámos pró-activamente porque fazia parte da nossa estratégia para crescer. Os próximos tempos vão ser de consolidação e de integração destas aquisições. Não espero nos tempos mais próximos fazer uma aquisição, no entanto, se surgir a oportunidade não vamos recusá-la por causa disso.
Corre o risco de andar à procura de empresas e não conseguir consolidá-las¿
Claro. A compra de empresas só é positiva quando no final há um ganho de rentabilidade evidente e para isso é preciso consolidar as operações. Não teríamos capacidade de integrar empresas todos os dias. Depois destas operações estarem consolidadas faz parte da nossa estratégia procurar empresas que nos completem determinadas áreas.
A ParaRede está interessado em que tipo de empresas?
Empresas que fazem o mesmo que a ParaRede, para ganhar dimensão, e empresas mais especializadas, em áreas que deveremos apostar e que permitem criar mais valor. Neste último caso, são operações muito mais pequenas e especializadas.
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Mas só passa por empresas nacionais?
Sim, por enquanto. A ParaRede baseia-se muito em serviços e estes são muito locais. A Bytecode, por exemplo, trabalha com multinacionais, está em todo o mundo e é uma empresa portuguesa.
E empresas espanholas não atraem?
Não estamos a pensar em ir para o mercado espanhol, esse seria o primeiro passo, ou então para o mercado ocidental, mas achamos que ainda não temos dimensão para isso.
O que faz sentido é arranjar parcerias locais. Numa segunda fase, não nos próximos anos, estaremos prontos para dar passos, por exemplo, em Espanha.
A aposta neste momento é apenas o mercado nacional?
O nosso enfoque é Portugal e Angola, onde temos uma empresa que adquirimos com a Solsuni, onde temos 51%. É um mercado emergente, culturalmente próximo, com a mesma língua e um crescimento muito grande na ordem dos dois dígitos.
E o Brasil?
Já tivémos uma experiência e não correu muito bem. Além disso, há uma dificuldade adicional, porque em São Paulo, onde as empresas vão e onde há necessidades destes serviços, o mercado é altamente competitivo. Para irmos para essa zona é como se estivéssemos a ir para Inglaterra. No Brasil como no resto da Europa achamos que não temos dimensão para estar.
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