Os bancos portugueses vão ter de rever a estratégia de abertura de novos balcões, cujo ritmo vai ter de abrandar. Esta é uma das conclusões do estudo da consultora A.T. Kearney, divulgado esta quarta-feira.
«Os planos que foram apresentados pelos bancos em termos de abertura de balcões vão ter de ser seguramente revistos», revela o «Managing Director» da consultora, João Rodrigues Pena.
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Segundo os dados da mesma, Portugal ocupa o 3º lugar do «ranking» em termos de densidade de balcões na Europa. «À nossa frente está só Espanha e França», destaca.
Aliás, no entender do responsável, o desafio que se coloca aos bancos portugueses é a optimização da rede de balcões. «A solução passa por travar a abertura de balcões, encerrar os menos rentáveis e apostar em quiosques bancários low cost», salienta.
Uma outra aposta passa por libertar o tempo para a actividade comercial, «através de reengenharia de processos e centralização e, ou eliminação de tarefas administrativas de baixo valor acrescentado».
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