Os «testes de stress» foram conhecidos ao final da noite de quinta-feira. Pelo menos agora os responsáveis mundiais sabem com o que podem contar e agir com base nos resultados para resolver o problema, explica David Reilly à Bloomberg.
Numa altura em que a Reserva Federal (Fed) norte-americana revelou que 10 bancos necessitam de 74,6 mil milhões de dólares de aumento de capital, o primeiro-ministro chinês, Wang Qishan, considera que a crise financeira internacional vai espalhar-se pelo resto do mundo e que «a situação é grave e vai estar ainda pior antes de melhorar».
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No centro deste mercado está a securitização que, nos últimos anos, foi responsável por cerca de 25 por cento do financiamento de empréstimos ao consumo e 50% do crédito à habitação.
Segundo David Relly, agora, a securitização faz parte da solução porque livra os bancos do malparado, disponibiliza-lhes o dinheiro e permite-lhes dar mais crédito aos próximos clientes.
Neste caso, o banco em vez de entregar a dívida a uma empresa, vende-a no mercado de securities, ou seja, são os investidores que a compram.
Já Wang propõe como receitas para a crise «estabelecer medidas macroeconómicas de forma coordenada e aplicar um pacote de políticas fiscais, monetárias e de estímulo».
Ainda neste sentido, uma maior regulação e controlo dos fluxos de capital privados, as instituições financeiras e os mercados, assim como dos seus produtos e intermediários, deverão ser, no seu entender, as armas para reforçar o sistema financeiro.
Em qualquer dos casos e seja qual for a solução, é fundamental estimular os investidores e restabelecer a confiança no mercado.
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