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BPP: «Estão em causa milhares de postos de trabalho»

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Vai ser levada à CMVM uma lista de empresas cuja liquidez está em causa, devido à falta de liquidez do banco, e o número de postos de trabalho que se podem vir a perder

O advogado que pretende criar uma nova associação para defender os clientes do Banco Privado Português (BPP), Carlos do Paulo, disse à Lusa que a situação do banco põe em causa milhares de postos de trabalho.

«A nível global estão em causa alguns milhares de postos de trabalho em pequenas e médias empresas devido ao BPP não ter liquidez para solver os seus compromissos», alertou o advogado, que se define como «uma vítima do BPP».

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Alertado por vários empresários para «o risco social», a primeira acção de Carlos do Paulo vai ser «levar à CMVM uma lista de empresas cuja liquidez está em causa, devido à falta de liquidez do banco, e o número de postos de trabalho que se podem vir a perder».

O advogado explicou a missiva: «Se há clientes que não têm liquidez porque o banco não paga os depósitos, o Estado tem que pensar duas vezes entre apoiar ou não o pagamento desses depósitos, porque colateralmente deve defender os postos de trabalho».

Poderá surgir nova associação

Os clientes do Banco Privado Português (BPP) com depósitos de retorno absoluto questionaram a pertinência da constituição de uma nova associação para os defender, em reunião realizada no Porto.

O levantamento das empresas afectadas pelo o impasse no BPP começou a ser feito ainda durante a reunião, realizada no Porto,na terça-feira à noite, que contou com a presença de cerca de 120 clientes com aplicações em produtos de retorno absoluto com garantia de capital.

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Os clientes do Banco Privado Português (BPP) com depósitos de retorno absoluto questionaram a pertinência da constituição de uma nova associação para os defender, em reunião realizada no Porto.

Durante quatro horas, cerca de 120 clientes do BPP debateram na terça-feira à noite o projecto do advogado de Carlos do Paulo, «uma vítima do BPP», para a constituição de uma nova associação que represente «os interesses dos clientes de retorno absoluto com garantia de capital».

«Existem muitas lacunas em relação à defesa dos nossos direitos. Tem de haver uma diferenciação entre os clientes de retorno absoluto, com garantia de capital, e os que fizeram investimentos de risco», argumentou Carlos do Paulo, perante uma plateia que reclamava «acção imediata».

Para o advogado, «a única forma de estar representado nas negociações é via associação», rejeitando as hipóteses alternativas lançadas por alguns clientes de formar um movimento ou uma comissão.

«Se querem ser filhos bastardos criem uma comissão, se querem ser respeitados tem que ser uma associação», lançou.

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