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Como vão as empresas crescer em tempo de crise

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Os responsáveis máximos de algumas das maiores empresas portuguesas debateram esta sexta-feira a forma de crescer em tempo de crise e garantem que vão manter os seus planos de investimento, apesar das dificuldades no acesso ao crédito.

Uma das ferramentas para obter liquidez é a emissão de dívida, relembrou o presidente executivo da EDP, António Mexia, que garante que não fará qualquer «programa de ajustamento de efectivos». «Só é possível esse compromisso porque se criaram oportunidades de crescimento», acrescentou na conferência organizada pelo «Diário Económico», com o tema «Como crescer em tempo de crise».

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Por seu lado, o presidente do maior banco privado português, o BCP, Carlos Santos Ferreira, mostra-se satisfeito com as medidas tomada nos mercados financeiros e realçou que é preciso agora haver uma «clara cooperação entre o Estado as empresas e os cidadãos». Santos Ferreira acredita que esta crise vai mudar o comportamento das populações e instituições. «Os cidadãos que acreditam que a vida vai voltar a ser como era antes de uma alteração de comportamentos, estão enganados», referiu.

«É preciso fazer permanente relação entre qualidade e preço»

Já o executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, que não prevê no seu caso uma alteração do padrão de consumo, aconselha os empresários a «assumir mais riscos, mais controlados e transformar as ameaças em oportunidades». «Vão existir imensas oportunidades de crescimento inorgânicas», realçou.

Para Zeinal Bava algumas empresas vão pelo caminho «mais fácil» de, numa altura de crise, deixar de investir e garante que essa não é a sua estratégia. «Nos primeiros nove meses deste ano aumentámos 35% o investimento em Portugal e 70% no Brasil é um sinal de confianças para os consumidores», disse.

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Também o CEO do Grupo Jerónimo Martins, Luís Palha, frisou a ideia de que «para um produto ser continuadamente atractivo é preciso dar uma enorme atenção aos custos e fazer uma permanente relação entre qualidade e preço».

No que respeita à Efacec, o seu presidente, Luís Pereira, avançou que para 2009 a empresa tem objectivos ambiciosos: um aumento das vendas de 53% e 12% das encomendas e uma subida do EBITDA de 30%.

Ainda o presidente executivo da Central de Cervejas, Alberto da Ponte, adiantou que a sua empresa vai «actuar a pensar em 2011» e que se vai focar em «novas geografias» e cortar nos «custos supérfluos».

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