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BPN: Banco Insular servia apenas para esconder operações

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António Franco fala de ocultação de prejuízos e lucros

O ex-director de Operações do BPN afirmou esta quinta-feira que o Banco Insular servia apenas para financiar empresas do grupo, esconder operações e ocultar lucros e prejuízos.

«Grosso modo era para ocultar prejuízos e lucros, financiar empresas do grupo e esconder operações», afirmou António Franco, citado pela agência Lusa, na comissão de inquérito parlamentar sobre a situação que levou à nacionalização deste banco.

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Sobre financiamentos a accionistas e a membro dos conselhos, nomeadamente do Conselho Superior afirmou: «Também não digo que não.»

Este quadro, que depois de director de operações foi administrador do BPN, disse que no «início de 2002» Oliveira e Costa comunicou-lhe que íam ter o banco Insular, e que as operações cujos registos fez para este banco eram feitas por ordem de «Oliveira e Costa, Francisco Sanches, Luís Caprichoso e Leonel Mateus», que trabalhava com Caprichoso.

BdP não fez perguntas suficientes

Recebeu por vezes «ordens para não registar operações», sobretudo «de garantias prestadas», algumas a pedido do Conselho de Administração, e especificamente de Oliveira e Costa, mas havendo outros membros do Conselho que teriam conhecimento, como Francisco Sanchez «que tinha sempre presença nas reuniões de CA», revelou.

Das pessoas que lidavam com operações, eram estas que «sabiam da existência do Insular, mas havia muitas outras, como já foi aqui dito», sublinhou o ex-director de operações do BPN.

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