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BCP admite negociar «remédios» para avançar com OPA

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O presidente do Millennium bcp, Paulo Teixeira Pinto, admitiu esta sexta-feira estar disposto a negociar eventuais «remédios» com a Autoridade da Concorrência (AdC) desde que «não venha desvirtuar a estratégia» do Banco.

«Sempre garanti que estamos dispostos a cooperar com entidades reguladoras e supervisoras que actuam nesta área», acrescenta o responsável à margem da entrega de 475 mil euros ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Paulo Teixeira Pinto mostra-se, no entanto, optimista em relação à divulgação da decisão por parte da concorrência no final deste mês. «Entregámos no dia 19 de Outubro os documentos adicionais que foram pedidos pela Autoridade da Concorrência. Tenho expectativa que o processo seja conhecido até ao final do ano, tanto que o prazo está em deslize, uma vez que a decisão já era para ter sido divulgada em Novembro», acrescenta.

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Re-localização de balcões

Em relação aos 300 balcões do Millennium bcp que estarão em «excesso» caso o OPA sempre avance, Paulo Teixeira admite que terá de re-localizar os balcões. O presidente da instituição alerta, no entanto, que «nunca disse que ia alienar as 300 sucursais».

A solução para este passa por seguir a estratégia levada a cabo pelo banco em 2000, altura em que se assistiu à fusão com o Banco Atlântico e Nova Rede. «É uma irracionalidade quer em termos de custos quer em termos de operação manter três sucursais seguidas umas das outras. Em 2000 o que fizemos foi transferir os clientes de um balcão para o outro».

As acções do BCP fecharam a subir 5,32% para os 2,77 euros e o BPI a ganhar 0,84% para os 6,03 euros.

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