A Gestoprata, empresa que tem sido apontada como detentora dos direitos de superfície do estádio do Vitória de Setúbal, iniciou no final de Março o processo de liquidação, apurou a agência Lusa.
A liquidação da sociedade teve início a 25 de Março, segundo documentos oficiais, uma informação divulgada pelo Ministério da Justiça a 31 de Março. A liquidação é o segundo passo do processo de extinção da empresa, depois da sua dissolução, um processo que tem como fim a cessação de actividade.
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Pluripar diz que fecho é ilícito
O pedido de extinção da Gestoprata SGPS, uma das empresas fora do balanço do grupo SLN, que detinha o banco BPN até à sua nacionalização em Novembro de 2008, foi entregue na Conservatória do Registo Comercial de Palmela, onde a empresa, com sede na Quinta do Conde, estava matriculada.
Activo foi comprado a outra participada da SLN
Em meados de Fevereiro, o jornal «Correio da Manhã» noticiou que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) estaria a investigar a alegada presença dos terrenos do Estádio do Bonfim na lista de activos da Gestoprata, que a empresa, segundo o jornal, alegadamente comprou por 28,5 milhões de euros à Pluripar, outra participada do grupo SLN.
A investigação, referia o «Correio da Manhã», teve início com uma queixa de um sócio do Vitória de Setúbal, que questionava as alegadas sucessivas transferências da propriedade dos terrenos.
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Segundo a RTP, o ex-presidente da Comissão de Gestão do Vitória de Setúbal, Carlos Costa, negou mais tarde que a Gestoprata tenha nos activos o Estádio do Bonfim, no valor de 28,5 milhões de euros.
AG do Vitória de Setúbal decorre hoje
Decorre esta sexta-feira uma assembleia-geral do Vitória de Setúbal que visa apreciar a proposta de revogação do protocolo para a elaboração do Plano de Pormenor do Bonfim. Este plano é um dos passos que permitirá urbanizar os terrenos onde está o actual estádio do Bonfim. O novo estádio está previsto para a zona do Vale da Rosa.
O liquidatário da Gestoprata, referido nos documentos oficiais, é Custódio Marques Ferreira, que é também presidente do conselho de administração da Sociedade Agrícola do Rio Frio.
Dona do BPN comprou 6 mil hectares à volta do novo aeroporto
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