Contudo, no encontro desta manhã entre os representantes da fábrica e o ministro da Economia, Manuel Pinho, ficou ainda por se decidir que futuro espera os 1.300 trabalhadores da unidade fabril, que continuam com os ordenados de Fevereiro em atraso.
«O Governo mostrou empenho nesta questão que não é fácil e que pode não ter o desfecho que a gente queria», afirmou aos jornalistas a porta-voz do Sindicato dos Operários da Indústria do Calçado de Coimbra e Aveiro, Fernanda Moreira.
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Segundo a representante, «os trabalhadores vão ter de esperar até sexta-feira de manhã para saberem qual vai ser a decisão da casa-mãe», acrescentando que o ministério da Economia tem um consultor a tratar directamente com a Alemanha o desenvolvimento do processo.
À espera de investimento da Banca alemã
Na reunião desta manhã, que contou também com a presença do presidente da câmara de Santa Maria da Feira, Alfredo Henriques, Fernanda Moreira referiu ainda que os trabalhadores «vivem numa grande ansiedade» em relação à decisão da casa-mãe: «Se houver investimento por parte da Banca alemã, há possibilidade da Rohde continuar. Ficou decidido que a fábrica em Portugal continua se a Rohde alemã continuar a sua actividade», acrescentou.
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