Na 15.ª sessão de conferências da Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas (AECOPS), que decorreu esta terça-feira na FIL de Lisboa, Carlos Costa admitiu que, enquanto economista, «qualquer que seja o projecto, a proximidade com a capital é essencial para aproveitar as potencialidades do turismo, que não se reduz ao turismo de férias».
«Só depois de analisada a solução tempo/preço se deve encontrar a solução técnica mais adequada para o projecto», acrescentou.
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Debate sobre aeroporto «ainda não foi feito»
Também orador convidado pela AECOPS, o ex-ministro e economista Augusto Mateus admitiu que «o debate sobre o novo aeroporto não está feito porque não é o lugar que importa, mas sim a capacidade que esse aeroporto tem para gerar emprego e criar desafios».
Para Augusto Mateus, «não se deviam discutir pistas e terminais mas o modelo de aeroporto» tendo em conta que, caso a Ota seja o destino escolhido para o aeroporto, «o centro de gravidade de Lisboa será levado para Norte».
«Se vamos fazer uma Portela grande, estamos a passar ao lado da competitividade. Temos de fazer o maior aeroporto possível no contexto de cidade-aeroporto», acrescentou o economista.
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