O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirmou, esta terça-feira à margem de um almoço promovido pela Associação Cristã de Empresários, que «só em caso de necessidade» é que os accionistas da REN devem intervir no sentido de fazer com que José Penedos se demita da presidência da empresa, referindo mesmo que esta é uma situação «eminentemente individual».
Faria de Oliveira referiu que, «a CGD é apenas um accionista entre vários. A assembleia-geral é que poderá eventualmente pronunciar-se», adiantando que «é uma decisão neste momento do foro pessoal e individual».
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Portugal precisa de regeneração
Sobre a polémica em torno do processo «Face Oculta», mas não especificando, o banqueiro disse que «a crise de valores está instalada (em Portugal) há muito mais tempo». É preciso que o nosso país deve procurar «um novo sentido ético».
«Uma sociedade com crise de valores geralmente não dá boa resposta», afirmou. «A regeneração moral do país é necessária. Não importa apenas dinamizar a economia», concluiu Faria de Oliveira.
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