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Cimeira dos 27 termina hoje com acordo sobre medidas financeiras

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Há consenso sobre a necessidade de refundar o sistema financeiro com bases mais transparentes

Os líderes da União Europeia terminam esta quinta-feira a cimeira de Outono em Bruxelas, com sinais de unidade frente às turbulências financeiras mas mostrando divergências cada vez mais evidentes sobre os respectivos planos de luta contra as alterações climáticas.

O primeiro de dois dias da cimeira terminou quarta-feira com um acordo unânime dos 27 sobre as medidas a aplicar para normalizar o funcionamento dos mercados e a necessidade de uma reforma profunda no sistema financeiro mundial, avança a «Lusa».

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O presidente do Conselho Europeu no segundo semestre deste ano, o francês Nicolas Sarkozy, anunciou o consenso dos líderes europeus sobre a necessidade de refundar o sistema financeiro com bases mais transparentes, de modo a evitar a repetição do colapso das últimas semanas.

Os 27 chegaram a acordo sobre a necessidade de uma cimeira internacional, em Novembro se for possível, com a presença dos líderes de todas as grandes economias, incluindo as dos países emergentes, para debater a questão do sistema financeiro mundial.

Europa apoiou medidas «sem excepção»

Sarkozy referiu que «toda a Europa, sem excepção», apoiou as medidas definidas pelos países da Zona Euro na reunião de domingo em Paris, destinadas a facilitar o funcionamento do mercado de crédito interbancário, injectando capital nas entidades bancárias em dificuldades.

Tanto o presidente francês como o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, destacaram o papel de liderança assumido pela União Europeia na resposta às turbulências financeiras e concordaram em que devem ser os europeus a estar na linha da frente para a reforma do modelo de funcionamento dos mercados financeiros.

Mais difícil parece ser chegar a uma declaração comum que permita manter vivo o compromisso de conseguir até final do ano um acordo para a aplicação dos compromissos de redução dos gases que provocam o aquecimento do planeta.

Os planos da presidência francesa contam com forte oposição de Itália e de oito países da Europa Central e de Leste (Bulgária, Estónia, Eslováquia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia e Roménia).

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