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Parceiros sociais satisfeitos com demissão de Manuel Pinho

Indústria ressalva trabalho «feito»

Tanto a CGTP como a UGT lamentam a atitude de Manuel Pinho esta quinta-feira no Parlamento, mas mostram-se ainda com maior desagrado face à política seguida pelo ministro da Economia ao longo destes quatro anos de Governo do PS. Já a indústria, apesar de considerar atitude lamentável, ressalva o trabalho «feito».

Manuel Pinho demitiu-se esta quinta-feira do Governo após ter feito um gesto inapropriado no Parlamento.

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O «injustificável» de José Sócrates

«É lamentável o gesto e a atitude que Manuel Pinho na Assembleia da República, mas mais do que isso é lamentável a política que veio desenvolvendo ao longo dos últimos quatro anos», disse à agência Lusa Deolinda Machado, da comissão executiva da Intersindical.

Para a central sindical, Manuel Pinho «foi um mero quadro ao serviço dos interesses económicos e financeiros» em vez de ser «um ministro da economia como lhe competia e de desenvolver políticas de desenvolvimento para o país».

O momento da polémica (vídeo)

Já o presidente da UGT, João Proença, afirma que a central sindical «nunca teve uma opinião muito favorável da prestação do ministro da Economia».

«A UGT nunca teve uma opinião muito favorável da prestação do ministro da Economia», disse à Lusa João Proença, num comentário à demissão de Manuel Pinho. Para o presidente da UGT, o ministro da Economia não tinha outra opção, face ao sucedido.

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«Face ao que se passou [o incidente no Parlamento com o gesto de chifres de Pinho] mesmo que ele não apresentasse a demissão, creio que o primeiro-ministro o iria demitir», sublinhou.

Veja o que diz Sócrates sobre o gesto «injustificável»

Ainda no que toca à Indústria, o presidente da Confederação das Indústrias Portuguesas (CIP) salientou que a demissão de Manuel Pinho era «inevitável», apesar de considerar que o seu trabalho «deixou Portugal no mapa».

«A demissão era inevitável. Não se pode fazer brincadeiras daquelas no Parlamento», disse à Lusa Francisco Van Zeller. O responsável lamenta a demissão «pela razão que foi» e também porque «trabalhava muito bem com ele».

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