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Alberto Rosário formaliza compra de «O Independente»

A venda do semanário «O Independente» a Alberto do Rosário vai começar a ser formalizada na terça-feira, confirmou à agência «Lusa» o empresário, revelando aguardar uma resposta do grupo Cofina com vista a uma parceria no negócio.

O processo de negociação do contrato deverá estar concluído «até final da semana», adiantou Alberto do Rosário, antigo administrador da Lusomundo e actual consultor da Cofina.

O empresário afirmou estar a agir em nome individual, mas sublinhou o interesse em contar com a parceria do grupo liderado por Paulo Fernandes.

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«Fiz a abordagem e estou à espera da resposta deles», adiantou Alberto do Rosário, mostrando-se optimista quanto à resposta do grupo que detém títulos como o «Correio da Manhã» e o «Record» e cuja intenção de lançar um jornal semanário foi comentada no mercado, embora sem qualquer confirmação oficial.

Alberto do Rosário disse estarem em causa «sensivelmente» 76% do capital do jornal «O Independente», estando os actuais accionistas «a decidir entre eles» com que participação decidirão ficar.

Alberto do Rosário adiantou «ainda ser cedo» para falar de quaisquer alterações à linha editorial do «O Independente», limitando-se a confirmar a saída de Inês Serra Lopes (accionista e actual directora), por «iniciativa própria».

Acrescentou ainda que a «intenção é que passe a vender mais» do que os cerca de 11 mil exemplares que vende actualmente.

Em declarações à «Lusa», Serra Lopes disse ser «prematuro» fazer quaisquer comentários sobre o assunto, confirmando apenas que têm «havido conversas e há disposição para negociar».

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A jornalista é uma das principais accionistas do semanário, com cerca de 20% do capital, a par de José Gonçalves, com 30%, e da sociedade Segecamp, com 24%.

Segundo os dados do último relatório da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens (APCT), «O Independente» fixou a sua circulação média paga (assinaturas e vendas) na fasquia dos 11.642 exemplares nos primeiros nove meses do ano passado, representando uma quebra de 19,4% face ao período homólogo de 2004.

Entre Janeiro e Setembro de 2004, as vendas do semanário ultrapassavam os 14 mil exemplares.

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