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Energia: novos aumentos do preço do petróleo não podem ser excluídos

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Instituição diz que há espaço para assistirmos a uma moderação nos preços

O Banco Mundial (BM) alertou esta terça-feira que novos aumentos no preço do petróleo «não podem ser excluídos», apesar do actual cenário de abrandamento no crescimento nas principais economias mundiais, com destaque para os Estados Unidos.

«O preço do petróleo tornou-se muito difícil de prever. Por isso podem ser excluídos novos aumentos, mesmo no cenário de um abrandamento moderado do crescimento a nível global», refere a organização, no relatório «Desenvolvimento Global», hoje divulgado pelo Banco Mundial (BM) à margem da conferência anual da organização dedicada ao desenvolvimento (ABCDE), a decorrer de segunda a quarta-feira na Cidade do Cabo, África do Sul, avança a «Lusa».

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Apesar da «rigidez no mercado» petrolífero, o BM considera existir espaço, num prazo mais alargado, «para uma ligeira moderação nos preços à medida que a procura de petróleo for diminuindo».

No documento, o BM aponta ainda que a actual subida do preço do petróleo se reflectirá de forma «mais significativa» sobre os países em desenvolvimento importadores de petróleo do que escaladas análogas no passado.

«A balança corrente de muitos países importadores de petróleo deteriorou-se, o preço dos metais deixou de estar numa tendência ascendente e as pressões inflacionistas estão em alta (¿) além de que o petróleo representa uma fatia significativamente maior do que há uns anos no orçamento dos países importadores, pelo que a subida tem agora um impacto substancialmente maior», pode ler-se no documento.

O aumento do preço do petróleo bruto, que multiplicou cinco vezes desde 2003, atingiu na sexta-feira um novo recorde em Nova Iorque, de 138,54 dólares, estimando os analistas que possa vir a atingir 150 dólares até Julho.

Simultaneamente, o BM prevê que o preço dos bens alimentares nos mercados internacionais comece a descer dos recordes recentemente atingidos, mas devendo «permanecer elevados em termos históricos»-acarretando uma correlativa «pressão inflacionista».

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