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Computador «Magalhães» à venda na FNAC este mês (fotos)

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Portátil vai custar entre 285 e 295 euros

Os computadores Magalhães, que José Sócrates pretende colocar em todas as escolas do País, serão postos à venda às 24 horas de dia 26 em duas lojas FNAC: a do NorteShopping, no Porto, e a do Colombo, em Lisboa.

O portátil, fabricado em Matosinhos pelo consórcio formado pela JP Sá Couto e Prológica, vai custar entre 285 e 295 euros, já com IVA incluído. As primeiras 500 pessoas que o comprarem (250 em cada loja) terão um desconto de 30%, assegurou ao «Diário de Notícias» fonte ligada ao projecto.

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À venda 10 mil

Nesta primeira fase, serão postos à venda apenas 10 mil computadores, porque a fábrica dos irmãos Sá Couto, que irá agora arrancar com um projecto de ampliação, tem uma capacidade limitada e terá ainda de dar resposta aos compromissos já assumidos com o Governo português de produzir 500 mil Magalhães para o programa e-Escolinha. Prevê-se que na última semana de Setembro já comecem a chegar às escolas os primeiros portáteis.

O equipamento a colocar no mercado não tem qualquer diferença do que vai ser utilizado pelos alunos do primeiro ciclo do ensino básico. Mas os conteúdos serão diferentes. Enquanto o computador que se destina às crianças entre os seis e dez anos terá conteúdos pedagógicos, o que pode ser comprado nas lojas FNAC e outras que passem a assegurar também a sua comercialização - terá conteúdos diversificados.

O Magalhães deverá ainda ser exportado para escolas de outros países, no âmbito de acordos governamentais assinados com outros Estados. O seu primeiro destino além fronteiras poderá ser a Venezuela. Há cerca de uma semana, responsáveis da JP Sá Couto deslocaram-se aquele país para negociarem as condições finais de um contrato que poderá ser assinado muito em breve.

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A empresa irá vender para aquele país um milhão de computadores, além de assegurar a prestação de serviços, segundo confirmaram ao DN fontes ligadas ao processo. A Líbia é outro dos países que já assinou com o Estado português um memorando que prevê a possibilidade de compra daquele equipamento. Mas há mais países interessados. A confirmarem-se os interesses já manifestados, a JP Sá Couto contabiliza quatro milhões de unidades encomendadas, das quais 1,5 milhões já estão assegurados.

A empresa de Matosinhos está ainda a desenvolver contactos com outros mercados dos PALOP, Europa e América Latina para exportar o computador 100% português, à excepção do processador Intel.

O seu lançamento foi feito no início de Agosto no Pavilhão Atlântico em Lisboa, numa megacerimónia que contou com a presença do primeiro ministro José Sócrates e do chairman da Intel, Craig Barret. E com um tão grande sucesso, a JP Sá Couto já pensa em lançar uma segunda versão lá para o final de 2009.

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