A recuperação da confiança no comércio a retalho foi o factor explicativo da subida do indicador, dado que a confiança recuou na indústria, na construção e nos serviços e estabilizou nos consumidores.
O indicador de clima tem como base 100 a média de longo prazo, o que significa que o clima económico em Portugal em Setembro se situava 2,9 por cento abaixo dessa média, e baseia-se no Inquérito às Empresas e Consumidores, da Direcção-geral do Assuntos Económicos e Financeiros (DG Ecfin) da Comissão Europeia.
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Os dados do inquérito revelam que a confiança da indústria portuguesa recuou de menos 6 para menos 8% entre Agosto e Setembro, na construção baixou de menos 40 para menos 41% e nos serviços diminuiu de 5 para 4%.
A confiança dos consumidores estabilizou num nível relativamente baixo (menos 32%) e a confiança no comércio a retalho melhorou, de menos 8 por cento em Agosto para menos 5% em Setembro.
As encomendas à indústria portuguesa caíram fortemente, de menos 10% em Agosto para menos 32% em Setembro, com as encomendas externas a deteriorarem-se ligeiramente, de menos 19 para menos 22%.
O indicador de clima em Portugal teve um comportamento contrário ao da zona euro e da União Europeia, onde o clima se deteriorou ligeiramente.
Na Zona Euro, o clima de negócios recuou de 100,9 para 100,7% entre Agosto e Setembro, com a confiança a deteriorar-se na construção, comércio a retalho e serviços e a melhorar na indústria e nos consumidores.
Na União Europeia o indicador de clima baixou de 104,1 para 103,6%, com agravamento da confiança no comércio a retalho e na indústria, estabilização nos serviços e na construção e melhoria da confiança dos consumidores.
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