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Transportes: Sócrates dialoga mas não quer pôr em causa economia

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O primeiro-ministro, José Sócrates, apelou esta segunda-feira ao sector dos transportes para que dialogue, alegando que o Governo compreende as dificuldades, mas advertiu que recusará medidas que coloquem em causa as contas públicas e a economia portuguesa.

As declarações do primeiro-ministro sobre a paralisação de algumas empresas de transportes face à alta dos combustíveis foram feitas no Palácio Presidencial de Argel no final da II Cimeira Luso Argelina.

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Segundo a agência «Lusa», José Sócrates começou por frisar que «o Ministério das Obras Públicas está a acompanhar a situação (do sector dos transportes) e que o Governo «compreende as dificuldades geradas pelos sucessivos aumentos dos combustíveis».

«O Governo tem uma grande vontade de diálogo e o nosso apelo é que haja diálogo (que já está a acontecer) com a ANTRAM. Esperamos que desse diálogo possa resultar um conjunto de medidas que atenue a situação do sector», referiu o chefe do Governo português.

Diálogo pertence ao Governo e ANTRAM

Num apelo indirecto ao fim das acções de protesto, o primeiro-ministro salientou depois que «é preciso que todos percebam que desse diálogo é que podem resultar boas medidas para o sector dos transportes e para o país, que compensem os mais atingidos».

«Deixemos esse diálogo ao Ministério das Obras Públicas e à ANTRAM», insistiu

José Sócrates defendeu a ideia de que «o Governo está a fazer tudo honestamente nesse sentido construtivo», mas avisou que «há coisas que podemos fazer e outras que não podemos fazer».

«Todos compreendem que não faremos aquilo que não podemos e que prejudicaria o Estado e o país no seu futuro. A nossa atitude é de abertura e de diálogo, com vontade de ajudar, mas com a firme intenção de não colocar em causa as contas públicas e os alicerces em que está assente a economia portuguesa», salientou, antes de deixar maim uma mensagem.

«Quem está de boa-fé na negociação-e isso acontece da parte do Governo e da ANTRAM-compreende as dificuldades que existem. Faremos tudo o que está ao nosso alcance sem prejudicar outros sectores», acrescentou.

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