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Bancos duplicaram «spreads» desde início da crise

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Em Janeiro verificou-se o dobro do verificado quando a crise se começou a repercutir nos empréstimos

Nos poucos meses decorridos entre o início da crise e Fevereiro, os spreads que os bancos aplicam no crédito à habitação já duplicaram, refere o «Jornal de Negócios».

Os bancos já tinham revelado que estavam a começar a apertar as condições para emprestar dinheiro, depois da crise de crédito se ter instalado no mercado no último Verão.

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E de facto os spreads «aumentaram significativamente», nota o diário.

Em Outubro de 2007, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação situava-se nos 5,31% e a média da Euribor a seis meses (a mais usada como indexante nos empréstimos à habitação) estava, em Setembro, nos 4,75%.

O diferencial entre as duas taxas (o spread que corresponde à margem de lucro dos bancos nos créditos que concedem aos clientes) era de 0,56 pontos percentuais (p.p.).

Quatro meses depois, em Fevereiro, a taxa implícita era de 5,67%, a mais elevada desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) compila estes dados. Já a média da Euribor situou-se, em Janeiro (mês usado para os empréstimos contraídos em Fevereiro), nos 4,36%. Ou seja, explica a mesma fonte, o «spread» neste último mês foi de 1,17 p.p., «o dobro do verificado quando a crise se começou a repercutir nos empréstimos em Portugal».

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