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Prisa vai congelar salários dos executivos em 2009

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Para enfrentar a dívida e a queda das receitas

A Prisa, dona da TVI, propôs esta sexta-feira cortar 5 por cento das despesas correntes, suspender o pagamento de dividendos e congelar os salários de executivos em 2009 para enfrentar a dívida e a queda das receitas, avança a agência «Lusa».

O anúncio foi feito em Madrid, durante uma assembleia-geral de accionistas na qual o nomeado presidente da comissão executiva da Prisa, Juan Luis Cébrian, explicou o plano de «poupança conjuntural» que, garantiu, «não prejudicará a qualidade» dos produtos da empresa.

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«Para sobreviver, crescer e desenvolver, a Prisa precisa de estruturas mais flexíveis do que as actuais», referiu.

Na reunião, os accionistas aprovaram um aumento de capital de até 10,9 milhões de euros, além do refinanciamento da dívida da empresa, que ascende a 4,2 mil milhões de euros, e a venda de activos como a plataforma Digital Plus.

Compra da Media Capital faz parte de «estratégia de acção nos territórios lusófonos»

Por outro lado, foram aprovadas alterações às estruturas de gestão do grupo, no que marca o primeiro passo para o que a administração diz ser a «transição geracional» da empresa, e foi ratificada a fusão com a Sogecable.

Segundo Juan Luis Cébrian, a empresa está a avançar nas negociações com a Vivendi-Canal Plus francês, num consórcio que incluiria a Telefónica, para a compra da Digital Plus.

Apesar da pressão da dívida, os responsáveis do grupo mostram-se optimistas em fechar o ano com uma facturação próxima aos 4 mil milhões de euros e um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de mais de 900 milhões de euros.

Cébrian recordou que, desde que entrou em bolsa, no ano 2000, a Prisa triplicou a sua dimensão, tendo distribuído dividendos de 2.323 milhões de euros e feito investimentos de 4,9 mil milhões de euros. Nessas aquisições encontram-se os 600 milhões de euros envolvidos na operação da Media Capital (dona da TVI), um investimento que Cébrian diz ser uma «estratégia de acção nos territórios lusófonos» em que além de Portugal se destaca também o Brasil.

As acções da Media Capital encerraram esta sexta-feira estáveis nos 3,50 euros.

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