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Sócrates: «Poupanças dos portugueses estão garantidas»

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(Notícia actualizada)

O primeiro-ministro garatiu que o sistema financeiro português tem mostrado resistência à crise internacional.

José Sócrates garantiu esta terça-feira que as poupanças dos europeus, portugueses incluídos, estão asseguradas, tal como já haviam dito os responsáveis do sector.

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O chefe do Executivo lembrou, à saída da assinatura de um contrato com a Associação Industrial Portuguesa (AIP), que o sistema financeiro português tem mostrado resistência a esta crise internacional.

Quando questionado pelos jornalistas sobre a forma como encarava a actual turbulência financeira, depois do chumbo ao Plano Paulson nos EUA, que se destinava a salvar algumas entidades do sector que se encontram em apuros, José Sócrates admitiu a sua «preocupação».

Mas garante que os portugueses nada têm a temer quanto à segurança das suas poupanças. «Eu quero tranquilizar as pessoas quanto às suas poupanças. O sistema financeiro português tem mostrado uma boa resistência às consequências da turbulência e das incertezas e da falta de confiança nos mercados financeiros internacionais, em particular no que respeita às restrições ao crédito, que afectam todos os bancos europeus. O nosso sistema tem reagido e respondido muito bem», adiantou.

De resto, assegurou ainda, «os governos europeus mostraram já determinação total para dar confiança aos europeus. As poupanças dos europeus estão garantidas. Os estados têm mostrado determinação em garantir essas poupanças».

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EUA tem de agir e o mais depressa possível

O primeiro-ministro, o ministro das Finanças e as entidades de supervisão continuam a acompanhar os desenvolvimentos e estão optimistas, «mas isso não dispensa os norte-americanos de fazerem aquilo que devem fazer e o mais rapidamente possível».

É que o problema tem origem do outro lado do Atlântico. «É preciso recordar que o que está na origem deste problema são acontecimentos e decisões no sistema financeiro dos EUA e por isso é muito importante que, com responsabilidade, seja encontrada rapidamente uma solução para o problema que os próprios EUA criaram», disse o primeiro-ministro.

O chefe do Governo português considera «essencial que os EUA definam e aprovem rapidamente uma solução para por fim a uma desconfiança que ameaça e mina a confiança no sistema financeiro internacional, que tem repercussões no sistema financeiro mundial e que tem consequências muito negativas nos mercados de capitais e também para a economia real. A Europa já pagou um preço por isso, há um ano que estamos a pagar, com restrições no crédito, com crédito mais caro, é altura para os EUA intervirem e fazerem aquilo que devem fazer».

José Sócrates considerou ainda que a actual situação de crise financeira mostra que «o modelo europeu de maior regulação e maior presença das entidades de supervisão é um modelo mais positivo, que gera mais confiança e que não está sujeito a comportamentos menos prudentes como aconteceu nos EUA».

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