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Europeus mantêm emprego durante mais de 10 anos em média

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Os trabalhadores da União Europeia (UE) mantêm, em média, o mesmo emprego durante 10,6 anos.

Esta é uma das conclusões do estudo que o European Employment Services (EURES) revela a propósito da Feira Europeia de Emprego que se realizou esta segunda-feira no Fórum Picoas, em Lisboa, e que se estende até ao fim de Outubro em vários países europeus.

Os 10,6 anos contrastam com os 6,7 anos que os norte-americanos dizem ser em média o tempo em que estão num mesmo trabalho.

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Ainda de acordo com dados da UE, 8,2 por cento da mão-de-obra mudou de emprego ao fim de um ano e 37% dos cidadãos europeus estariam dispostos a mudar para outro país da UE para arranjar emprego se estivessem desempregados.

Segundo o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina, a Rede EURES conta já com um 1,1 milhões de ofertas de empregos no espaço europeu, mas somente 240 mil currículos registados como disponíveis para o mercado de trabalho.

«Do ponto de vista legal, está praticamente tudo construído para promover a mobilidade profissional. O que há são barreiras fortes do ponto de vista cultural, linguístico e económico», disse aos jornalistas Fernando Medina.

Contudo, segundo o membro do Executivo, existe outro obstáculo à mobilidade de competências entre cidadãos europeu: a «barreira da informação». «As pessoas têm vontade e disponibilidade mas não sabem como podem fazer, como podem lá chegar», sublinhou o secretário de Estado para ilustrar os «níveis reduzidos da mobilidade de trabalho».

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Para Fernando Medina, os Dias Europeus do Emprego 2007, promovidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, só cumprirão os seus objectivos se «tivermos um número significativo de pessoas que depois obtiveram colocações e desenvolveram a sua actividade profissional».

Portugueses são apreciados lá fora

Para o Secretário de Estado do Emprego, Portugal é «historicamente um país que tem demonstrado capacidade de mobilidade da sua força de trabalho» no mercado externo.

Esse princípio leva Fernando Medina a considerar que os portugueses estão preparados para a mobilidade profissional: «São particularmente bem apreciados nos países onde estão inseridos, quer pela sua capacidade de trabalho, quer também muito pela qualidade das suas qualificações», sublinhou.

«Há ainda um aspecto de natureza relacional: os portugueses sabem inserir-se muito bem nas culturas dos países que os recebem. Há uma grande adaptabilidade», disse Fernando Medina à margem da Feira Europeia de Emprego.

Ainda segundo dados do Eurobarómetro sobre a mobilidade geográfica e profissional, 5% dos inquiridos admitiu que se mudou para outro país europeu pelo menos uma vez, enquanto 1,5% da população activa da UE reside e trabalha num Estado Membro diferente do seu país de origem.

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