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Novo director-geral dos Impostos aceitou um «desafio de gestão»

O novo director-geral dos Impostos, José António de Azevedo Pereira, tomou hoje posse, em substituição do mediático Paulo Macedo.

Praticamente desconhecido até hoje, o novo homem forte dos Impostos responde às críticas de falta de experiência na área fiscal com «confiança» e afirma que o seu desafio é «de gestão».

«Se me perguntassem se eu aceitaria um desafio para ser consultor fiscal, não aceitaria com certeza. Eu aceitei um desfio para liderar uma equipa que tem mais de 11 mil pessoas, que cobra cerca de 36 mil milhões de euros por ano, e o meu desafio é um desafio de gestão», disse.

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Questionado sobre se acredita ter competência para o cargo em que acaba de ser empossado, limitou-se a dizer que «não tenho grandes dúvidas que tenho confiança para o desempenhar, mas o futuro o dirá».

José Azevedo Pereira não quis falar dos desafios e metas operacionais do seu novo cargo, mas deixou claro que o seu grande objectivo é continuar a aumentar a eficiência e a eficácia da máquina fiscal.

«Ao longo dos últimos anos, a minha relação como contribuinte, com a máquina fiscal, tem-se tornado francamente mais fácil. E aquilo que eu espero que possa vir a acontecer é que esse mesmo relacionamento possa vir a melhorar ao longo dos próximos anos», disse.

O novo director-geral admite que «nunca ninguém vai gostar de ter que pagar impostos». Por isso, o melhor que se pode fazer é esperar que, «se o mecanismo for mais equitativo, seja mais fácil para as pessoas aceitar esse pagamento de impostos».

«Espero que a máquina fiscal possa aumentar os níveis de eficácia», afirmou.

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Colaboração cada vez mais forte com a DGITA

Depois de o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos ter desafiado o novo director-geral a adquirir um novo sistema informático através da abertura de um concurso público internacional, considerando que o actual está caduco e sobrecarregado, José Azevedo Pereira não quis comprometer-se. Mas admitiu que «nos dias de hoje, o sucesso de organizações da dimensão da DGCI implica, cada vez mais, a utilização de meios informáticos sofisticados. Isto implica uma colaboração forte com a Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (DGITA) e necessariamente que isso vai ter de se verificar e incrementar».

Equipa deverá manter-se

Recém-empossado, o novo director-geral não quis dizer se a equipa que acompanhou o seu antecessor Paulo Macedo ao longo de quase três anos se vai ou não manter sob a sua orientação, mas elogiou o seu trabalho.

«Eu privilegio o desempenho de uma equipa como um todo, e a equipa que foi liderada pelo Dr. Paulo Macedo ao longo de cerca de 3 anos tem desempenhado muito bem (as suas funções)», limitou-se a dizer.

Por seu lado, o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, reiterou a confiança no novo director-geral e reforçou o objectivo do Governo, de continuar a melhorar os níveis de eficácia da máquina fiscal.

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