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Portugueses nunca esperaram vida tão má

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Poupança, desemprego e situação económica do País geram pessimismo

A confiança dos portugueses numa melhoria do seu nível de vida nunca esteve tão em baixo.

O indicador, medido pelo Instituto Nacional de Estatística, voltou a piorar em Junho e registou o valor mais baixo desde Maio de 2003, ou seja, em mais de cinco anos.

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Os consumidores não vêm melhorias em nenhum aspecto, mas o pessimismo é maior nas expectativas sobre a evolução económica do país, que também registou o mínimo dos últimos cinco anos, e sobre a evolução das finanças das famílias, que atingiu o mínimo histórico.

O desemprego também continua a ser uma sombra que assusta os portugueses e as suas expectativas em relação a esta matéria estão cada vez piores.

Poupar é algo que também está cada vez menos ao alcance dos portugueses. Aqui registou-se uma queda pelo terceiro mês consecutivo, com o indicador cada vez mais próximo do mínimo histórico da série, registado no final de 2007.

As apreciações dos consumidores sobre a situação financeira do agregado familiar e económica do país atingiram em Junho mínimos históricos.

Inflação e aumento do custo de vida também preocupam

A evolução dos preços também ajuda ao desânimo que ensombra o País. Os portugueses notaram uma grande subida do custo de vida nos últimos tempos (a avaliação foi a mais alta desde Outubro de 1992) e não esperam melhores notícias para breve.

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Ainda assim, alguns portugueses equacionam comprar bens duradouros, como automóveis e electrodomésticos, já que as opiniões sobre este indicador melhoraram nos três últimos meses, embora de forma menos acentuada em Junho, depois de terem registado o mínimo histórico em Março.

O indicador de clima económico acentuou também em Junho a evolução negativa observada no mês anterior. No mês de referência, todos os indicadores de confiança sectoriais registaram um andamento negativo.

Nenhum sector de actividade está optimista

Na Indústria Transformadora, o indicador de confiança diminuiu nos últimos quatro meses, com especial intensidade em Maio e Junho devido principalmente às apreciações sobre a procura global. Note-se que este indicador se situa no mínimo dos últimos dois anos.

Na Construção e Obras Públicas, o indicador de confiança diminuiu ligeiramente em Junho, depois de ter recuperado nos cinco primeiros meses do ano. A evolução negativa observada neste indicador deveu-se a ambas as componentes, mas principalmente à de opiniões sobre a carteira de encomendas.

No Comércio, o indicador de confiança reforçou em Junho o movimento descendente dos dois últimos meses, o que se deveu ao forte agravamento registado em ambos os subsectores, mas com maior intensidade no Comércio a Retalho. Este indicador atingiu neste mês o valor mais baixo desde Julho de 2006.

Nos Serviços, o indicador de confiança diminuiu em Junho, anulando a recuperação dos três meses anteriores, o que sucedeu devido às evoluções negativas das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas e, em menor grau, das perspectivas de procura. A evolução negativa do indicador de confiança dos Consumidores em Junho, tal como a de Maio, resultou do andamento negativo de todas as componentes, mas principalmente das expectativas sobre a evolução da situação económica do país e financeira das famílias. A primeira variável encontra-se no nível mínimo desde Maio de 2003 e a segunda no mínimo histórico.

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